segunda-feira, 16 de maio de 2011

Subjetividade.com


Eles chegaram para ficar: os cursos modalidade à distância, objetivando tempo, se espalharam rapidamente pelo país. Críticas a parte costumo dizer que quem acha curso EAD fácil é por que não tem de ler cinco artigos por semana, resenhar, postar, desenvolver. Enfim...

Antes dos cursos vieram as relações virtuais... quem nunca teve um amigo virtual que atire a primeira pedra.

Pois bem, o que tem me levado a analisar estas relações virtuais é a dúvida intrínseca relacionada à subjetividade dessas relações.

É possível comparar uma amizade virtual com uma digamos “presencial”? E o amor? Existe verdadeiramente amor virtual ou não é mais do que passa tempo de gente carente e anti-social?

Até alguns dias atrás, ou devo dizer horas? não sei... eu diria que é possível comparar. Mas analisando mais profundamente, ou seria melhor dizer “xeretando” mais profundamente páginas em redes sociais alheias, você se depara com informações que “presencialmente” talvez você nunca ficasse sabendo.

Não dá para negar, seja virtualmente , seja presencialmente, criamos” imagens”, ou seria um perfil em relação as pessoas. E aí entra o perigo do virtual, uma frase mal colocada, uma vírgula, um ponto a mais, um m no "hum" acabam gerando distorções. E como é difícil formar opinião em 140 caracteres.

E aí?...E então aquela pessoa passa a não ser bem o que se imaginava, ou seria melhor dizer, o que nosso ego, coração, desejo gostaria que fosse.

Como na “vida real” você passa a evitar, não responde recados, bloqueia, dá unfollow... simples? Não sei não...

Tudo uma questão de perspectivas e de como você lida com essa ferramenta chamada internet...

E você? Consegue estabelecer um vínculo de amizade, amor, ódio via internet? Ou é tudo uma brincadeirinha? Um passa tempo? Afinal...redes sociais são extensões da “vida real”?

Eu sei, você está pensando “ Ele enrolou e não chegou a uma conclusão”. Tenho de dizer: é verdade. Quem sabe você me ajuda a chegar a uma conclusão...