quarta-feira, 21 de abril de 2010

Amor platônico, platônico Amor


Talvez o amor seja possível
Talvez eu o torne impossível,
Ou talvez simplesmente não tenha condições de cultiva-lo.

Talvez deva aderir ao Pragma, quase um negócio, onde se prioriza o lado prático das coisas. O indivíduo avalia quase que matematicamente todas as possíveis implicações antes de embarcar num romance. Se a média demonstrar um possível namoro de futuro, ele investe. Se não, desiste. Obedecendo sempre uma lista de pré-requisitos para o parceiro ideal, levando em conta o conforto material. O que será que a minha família vai achar? Se eu me casar, como estarei daqui a cinco anos? Como minha vida vai mudar se eu me casar? Típico amor egocêntrico e individualista interessado em fazer bem a si mesmo, esperando sempre algo em troca.

Mas acho que me familiariso mais com o Philia, amor dedicado ao outro, sempre antes do próprio interesse. Entrega total , abrindo mão de tudo pelo amado. Investindo na relação, mesmo sem ser correspondido ou não se dando conta disso. Afinal o que importa é a felicidade do amado...humm não, já vivi esse amor incondicional, investir no mesmo erro seria burrice.

No fim, ainda sonho com um Storge, amor tranqüilo e afetuoso. Quem nunca sonhou com uma relação estável, onde o que vale é cativar e não seduzir.

No fim das contas o que move relações são:

Atração física com seus instintos fisiológicos e sexuais, onde o que vale é o prazer.

Paixão, a irracionalidade do instinto de possuir o objeto do desejo.

E o amor interpessoal, que pode ser amizade, carinho, atração física, parentesco, paixão ou simplesmente encontros casuais.

Teria o amor dado lugar a encontros e trocas casuais, onde após satisfeitos os desejos de ambos, cada qual toma seu rumo? E mais tarde fica se lamentando por ser sozinho? Será?

Concluindo, diria que amor é escolha.

Acessibilidade já



Acessibilidade não significa apenas permitir que pessoas com necessidades especiais tenham condições de mobilidade e locomoção, mas trata-se de um direito adquirido ao uso do espaço urbano, meios de transporte, uso de produtos, serviços e informação.

Nunca gostei de utilizar a palavra inclusão, por que significa aceitar a pratica da exclusão, o que foi uma realidade por muitos anos. Prédios, lojas, praças de alimentação, transporte público e ruas, sem as menores condições de atender a pessoas com necessidades especiais.

Cidades foram sendo criadas a passos largos não dando a menor importância a um projeto de infra-estrurura planejada e muito menos acessível a portadores de necessidades especiais.

Na arquitetura e no urbanismo, a acessibilidade foi deixada de lado por muito tempo. Somente a alguns poucos anos estão sendo realizadas obras e serviços de adequação do espaço urbano e dos edifícios com o objetivo de respeitar às necessidades de todos .

Chega a ser ridículo saber que somente quando o assunto tornou-se público através de uma novela, com finalidade de angariar alguns pontos de audiência, passou-se a pregar a consciência de buscar medidas de apoio aos deficientes. Outro erro grotesco, deficientes somos todos nós, todos temos limitações, portanto utiliza-se o termo “pessoas com necessidades especiais”.

O que me deixa mais irritado do que poder público que só se mexe em ano de eleição é população ignorante e idiota que fica fazendo piada e graça com portadores de necessidades especiais.

Dica de site: http://www.acessibilidade.org.br