sábado, 23 de maio de 2009

Algumas vezes somente o que nos separa pode nos unir




Um drama autobiográfico centrado na complexidade dos relacionamentos, especialmente depois que a família enfrenta uma inesperada tragédia. Para comemorar a tardia graduação de sua mãe Lisa (Julia Roberts), o escritor Michael (Ryan Reynolds) retorna à casa de sua tumultuada infância. O pai de Michael, Charles (Willem Dafoe), discute com a mulher no carro e acaba causando um acidente no qual Lisa morre. Entre novos acontecimentos – como a descoberta da infidelidade da mãe – e lembranças do passado, o jovem escritor precisa decidir se vai publicar seu livro "Fireflies in the Garden", expondo assim as memórias de sua infância difícil, ou aproveitar a oportunidade de rever o passado, o que, talvez, o leve a uma reconciliação com o intransigente pai.


Daqueles filmes que ou você ama, ou você odeia.....particularmente amei, não por que tem Julia Roberts no elenco, mas sim por tratar de relacionamentos familiares baseados em humilhação, violência doméstica e as consequências de uma criação baseada nestes aspectos.
Violência doméstica não é novidade para ninguém, apenas os moralistas hipócritas preferem fechar os olhos para a realidade machista e doentia que alguns homens , considerados "pais de família" expõem suas esposas e filhos.
Apenas quem já passou por isso sabe que crianças que crescem nesse meio tem três caminhos no futuro: vingar, perdoar ou tornar-se cópia fiel de seu algoz.....
seguindo o primeiro caminho estará reconhecendo que absorveu traumaticamente toda a carga psicológica a que foi exposto, o mesmo ocorre no terceiro caminho, aliando-se uma pitada de carga genética, e seguindo o segundo: sinta-se abençoado, pois poucos conseguem superar e dia após dia torcer para não terem absorvido nada da carga genética de seu progenitor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário