terça-feira, 9 de março de 2010

Prayers For Bobby



Prayers For Bobby fala da angústia da aceitação, primeiramente da auto-aceitação e em seguida da aceitação da sociedade e principalmente da família. Trata da vulgarização a cerca do tema homoxesualismo, tratado como doença, desvio de comportamento ou pecado.

Tocando fundo na questão da hipocrisia social perante ao homoxesualismo tratado por muitos como doença. Existem as minorias que "aceitam", outros que fazem de conta que não sabem do que se trata, muitos que se dizem enojados e aqueles poucos que não estão nem aí para a conceitualização das pessoas, uma vez que preocupar-se consigo mesmo já ocupa todo o tempo.



Prayers For Bobby é um filme baseado na história verídica de um jovem homossexual, que aos 20 anos suicida-se.A sua mãe, “Mary Griffith”, interpretada por Sigourney Weaver, a senhora dos ELIEN, sabedora da sexualidade do filho acredita “curar” o filho com base na religião e terapias, para quatro anos depois (1979) Bobby lançar-se de uma ponte.



Preconceito existe desde que "o mundo é mundo", mudam os protagonistas, na antiguidade era a religião, depois os negros, depois as mulheres, e hoje em dia os gays, a religião, os negros e as mulheres.

Criam-se conceitos e estereótipos que devem ser seguidos a risca e quem ousar andar fora da linha estará destinado ao inferno e a reclusão dos impuros, e assim forma-se a babacalização da sociedade, com seus códigos de ética sujos e suas mãos manchadas de sangue de mulheres, negros, gays que preferiram acabar com a vida ao terem de enfrentar a angústia e presssão da sociedade.



Resta sonhar com um dia em que não será preciso rotular as pessoas, muito menos pré-julgá-las ou pré-condená-las em função de sua sexualidade, cor ou condição social.

3 comentários:

  1. Oi André, tudo bem? Antes de tudo, valew pela frase do Gabo, adoro os livros dele, enfim, vou sorrir mesmo em momentos tristes, tá? Sobre o seu post: nossa, o mesmo filme que vc me indicou, no post sobre suicídio, né? Vou procurar, porque o assunto é muito interessante e eu adoro, com algumas reservas, o trabalho da Sigourney Weaver. Ficou bacana também esse texto bem cru, quase apaixonado.

    "Resta sonhar com um dia em que não será preciso rotular as pessoas, muito menos pré-julgá-las ou pré-condená-las em função de sua sexualidade, cor ou condição social". Sobre isso: havemos de não perder as esperanças.

    "Preciosa" é mesmo um filme sem meio termo, denso, com cenas fortes e impactantes, que poderia facilmente descambar para o sensacionalismo, o mundo cão, mas foi feito com um certo cuidado, eu gostei muito. E chorei pencas.

    Abração (acho atenciosamente pra lá de formal, guri rs)

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  2. Este é um filme singelo mas que é forte a emocionar, e gosto da premissa dele!

    abraço e parabéns pelo post!

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  3. Acho que, emocionalmente, não conseguiria assistir a esse filme.

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